Partido dos Trabalhadores já havia assinado acordo semelhante com o Partido Comunista da China; encontro de Gleisi com Diáz-Canel ocorreu na mesma semana em que Lula criticou um governo autoritário de esquerda, ao comentar sobre as eleições na Venezuela
- por Marco Toledo
Recentemente, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, fez uma visita a Cuba, onde firmou um acordo com o Partido Comunista local, ecoando ações similares com a China. Este evento ocorre em um contexto onde o presidente Lula critica governos de esquerda autoritários, como o da Venezuela, expondo uma contradição nas relações internacionais do PT.
Enquanto Lula condena a exclusão de candidatos na Venezuela, Hoffmann busca estreitar laços com Cuba, prometendo apoio frente ao embargo norte-americano. Essas ações suscitam debates sobre a coerência da política externa do PT, especialmente considerando as atuais crises econômicas e humanitárias enfrentadas por Cuba.
Este panorama requer uma análise crítica, ponderando as consequências dessas alianças para o Brasil. A postura do PT frente a regimes controversos reflete desafios em alinhar ideais de solidariedade internacional.