Venezuela se isola internacionalmente e intensifica confronto com Estados Unidos
- por Marco Toledo
O ditador Nicolás Maduro reforçou laços com a China em resposta à operação naval dos EUA no Caribe, destinada a combater o narcotráfico venezuelano.
O chanceler Yván Gil se reuniu com o embaixador chinês, e Maduro recebeu uma “mensagem de apoio” de Pequim, classificando a ação americana como “ameaça militar” e “problema internacional”.
Washington enviou oito navios de guerra, um submarino nuclear e 4.500 militares para interceptar rotas de drogas, enquanto Caracas respondeu com exercício militar na ilha La Orchila envolvendo 2.500 efetivos. A medida evidencia o isolamento internacional da Venezuela, com autoridades americanas apontando o país como centro de distribuição de narcóticos, com participação de altos funcionários do governo em atividades ilícitas.