Governo Lula pede renegociação de acordos de leniência de empreiteiras alvos da Lava Jato

Cúpula do STF Apoia Renegociação de Dívidas de Empreiteiras Envolvidas em Escândalo de Corrupção

Após decisões controversas anularem condenações por corrupção, o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência do Brasil não apenas reacende debates sobre ética na política, mas também sinaliza uma nova era de complacência judicial. Sob a proposta auspiciosa da CGU e AGU, respaldada pelo STF, empresas implicadas no escândalo do “Petrolão” poderão ser beneficiadas com renegociações generosas de acordos de leniência, incluindo isenção de multas e juros, enquanto enfrentam acusações de corrupção que, por anos, minaram a integridade nacional.

A iniciativa, apoiada pelo ministro André Mendonça, promete alívio financeiro substancial às empreiteiras, sob o pretexto de preservar empregos e sustentar a economia. Críticos, no entanto, alertam para um perigoso precedente de leniência excessiva que pode comprometer décadas de avanços no combate à corrupção. O debate agora se intensifica entre defensores da justiça fiscal e aqueles que veem na medida um retrocesso moral e econômico para o país.

Conciliação deve contemplar:

a) Isenção condicional da multa moratória incidente sobre as parcelas vencidas;

b) Isenção condicional dos juros moratórios sobre o saldo devedor até 31/05/2024, incidindo apenas a correção monetária;

c) Utilização de créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), na apuração do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da CSLL, limitada aos casos em que, após análise, o débito da empresa se enquadre na situação de difícil recuperação financeira;

d) Renegociação do perfil de pagamento (cronograma de pagamento), de acordo com a capacidade de pagamento das empresas.

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