Área queimada do Pantanal supera em 3100,6% o tamanho em 2023

  • Luiz Guilherme

A PF (Polícia Federal) divulgou que atua em nova etapa de investigação para identificar e qualificar os responsáveis pelas queimadas no Pantanal e, para isso, equipes contam com apoio aéreo do Comando de Aviação Operacional.

As equipes realizaram ações em campo, por meio do Gabinete de Crises contra Incêndios no Pantanal. Peritos foram aos pontos identificados por meio de investigação anterior, e recolheram informações técnicas para que seja feito o dimensionamento do dano.

Além disso, equipes de policiais federais também foram aos locais para aprofundarem investigações, na tentativa de identificar os possíveis responsáveis pelas queimadas.

As ações devem seguir por tempo indeterminado.

Área queimada já supera em 3100,6% o tamanho da área em 2023

Levantamento feito pelo Lasa UFRJ (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro), a área do Pantanal queimada no primeiro semestre de 2024 já supera em 3100,6% o tamanho em 2023.

O Pantanal já teve 566.500 hectares queimados neste ano contra 17.700 hectares no ano passado.

Vale ressaltar que a situação crítica dos incêndios no Pantanal começou mais cedo em 2024. Para autoridades e especialistas do Meio Ambiente, o pior período para as queimadas florestais acontece a partir de agosto.

No mesmo período dos dados levantados, entre 1º de janeiro e 2 de julho, mas em 2020 – ano que ficou marcado na história por conta da devastação do bioma – mostram que a área queimada chegou a 219.900 hectares. A diferença é um aumento de 157,6% daquele ano para este.

Probabilidade do fogo

Na segunda quinzena de julho, aparentemente, as temperaturas tendem a ficar acima da média. No Pantanal sul-mato-grossense, o perigo de fogo está entre o risco ‘moderado’ a ‘extremo’ para domingo (8/7), sendo mais crítico nas poções norte, noroeste e nordeste.

A probabilidade de fogo para o trimestre Julho-Agosto-Setembro de 2024 mostra que a maior parte do território de Mato Grosso do Sul está no nível ‘alerta’. Já os municípios de Bonito, Dois Irmãos do Buriti e Camapuã encontram-se no nível ‘alerta alto’.

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